Tony Allen (1940-2020)

Tony Allen

De acordo com o Globo Online, morreu em 30.04.2020, aos 79 anos de idade, em Paris, o nigeriano Tony Allen, um dos bateristas mais influentes da África:

“Sem Tony Allen, não haveria o afrobeat”, disse certa vez o saxofonista Fela Kuti, criador e grande propagador desses estilo musical sincopado e elétrico, que ganhou o mundo nos anos 1970 e influenciou muitos artistas jovens a partir dos anos 2000 — da estrela pop Rihanna ao grupo brasileiro Bixiga 70. A morte foi anunciada em rede social por Sandra Iszadore, cantora e ativista americana, e ex-mulher de Fela. A causa do óbito não foi divulgada.

Músico autodidata, Tony Allen começou a tocar bateria aos 18 anos, enquanto trabalhava em uma emissora de rádio nigeriana. Ele foi influenciado pela música que seu pai ouvia, o jùjú (estilo popular iorubá da década de 1940), mas também pelo jazz americano. O baterista trabalhou duro para desenvolver uma estilo próprio, estudando febrilmente LPs dos jazistas Max Roach e Art Blakey, mas também o revolucionário baterista ganês Guy Warren, que misturava música africana com be-bop.

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Troy Sneed (1967-2020)

Troy Sneed

De acordo com o portal G1, Troy Sneed, cantor gospel americano indicado ao Grammy, morreu em 27.04.2020, devido a complicações causadas pelo coronavírus:

O músico tinha 52 anos e iniciou sua carreira no Georgia Mass Choir, grupo com o qual realizou turnês e fez arranjos musicais de seus álbuns. Em 1996, Sneed apareceu junto ao coral com Denzel Washington e Whitney Houston no filme “Um Anjo em Minha Vida”. Ao longo de sua carreria, sete de seus álbuns lançados foram parar no ranking gospel da Billboard.

Na 43ª edição do Grammy, Troy foi indicado na categoria Melhor Álbum de Coro ou Coro Gospel com o disco “Higher”, lançado em 1999.

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Tuca Almeida: Falecimento

De acordo com o UOL, cantor Arthur Almeida foi assassinado na tarde de 30.04.2020 em Jaboatão dos Guararapes, na região sul de Pernambuco:

Mais conhecido como Tuca Almeida, o jovem de 15 anos ganhou relevância ao participar do “The Voice Kids”, da TV Globo, em 2018.

Nascido em Belo Horizonte, ele morava em Pernambuco desde 2014 para viver junto com sua família materna. Em seu perfil no Instagram, Tuca definia a mãe, Matilde Azevedo, como “a pessoa mais especial” de sua vida.

Tuca Almeida

(…) A Coluna do Leo Dias apurou que a hipótese mais provável para o assassinato do jovem tenha sido um acerto de contas malsucedido, que tinha como alvo um familiar do adolescente. A delegacia de Polícia Civil de Jaboatão dos Guararapes, no entanto, não confirma e está investigando as circunstâncias do crime. Procurada, a TV Globo ainda não se manifestou sobre o assunto.

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Rico Medeiros: Falecimento

Rico Medeiros

De acordo com o site SRZD, faleceu em 24.04.2020 Nilzo Medeiros, o intérprete Rico Medeiros, cantor que fez história no Salgueiro e na Viradouro:

Ainda não há informações a respeito do enterro do cantor.

Grande baluarte do samba, Rico marcou época no Salgueiro, onde ficou entre 1978 e 1992. Dono do bordão ‘Aí, bateria!’, o cantor também teve passagens por Viradouro, Imperatriz e Lins Imperial.

Como compositor, Rico foi autor de dois sambas da Viradouro: “Tereza de Benguela, uma rainha negra no Pantanal” (1994, com Gilberto Fabrino, Jorge Baiano e PC Portugal) e “O rei e os três espantos de Debret” (1995, com Bernardo, Gilberto Fabrino, Gonzaga, João Sergio, José Antonio Olivério, PC Portugal e Wilsinho).

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Via rede social, o Salgueiro prestou homenagem ao intérprete e se solidarizou com amigos e familiares. No site SambaRioCarnval:

A partir de 1978, ao conduzir “Do Yorubá à luz, à Aurora dos Deuses”, Rico Medeiros passou a ser o intérprete oficial do Salgueiro tanto na avenida quanto na gravação do disco original dos sambas-enredo. Desde então, foram 15 anos de dedicação à família salgueirense, com uma breve passagem no apoio do carro de som na Imperatriz Leopoldinense, em 1987.

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No site Carnavalesco:

A suspeita é que o sambista tenha sido vítima de Covid-19, mas que ainda não foi confirmada. Não há informações ainda sobre o enterro do intérprete.

Rico foi um dos mais emblemáticos intérpretes do carnaval carioca com passagens em agremiações gigantes e atuações memoráveis na avenida.

Rico Medeiros marcou época como intérprete do Salgueiro, e foram na sua voz desfiles históricos da academia do samba entre o fim dos anos 70 e o início dos 90. Destaque para o desfile de 1978. Recentemente Rico foi homenageado pela escola na quadra e entoou o lendário samba, para a emoção dos presentes. Veja abaixo o vídeo de Rico Medeiros, em junho de 2014, cantando o samba de 1978 na quadra do Salgueiro.

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Matthew Seligman (1955-2020)

Matthew Seligman

De acordo com o portal G1, o baixista Matthew Seligman, de 64 anos, que tocou com David Bowie no show Live Aid em 1985, morreu por causa do coronavírus em Londres, de acordo com o jornal britânico The Guardian:

Segundo a publicação, o músico que atuava como advogado nos últimos anos não resistiu após passar duas semanas internado em um hospital no sul de Londres. Amigos informaram que ele faleceu na sexta-feira (17).

Ainda de acordo com os amigos, Seligman teria contraído a doença do irmão Simon, que esteve internado em um hospital e também morreu recentemente, mas por causas não relacionadas à Covid-19.

Seligman tocou na banda psicodélica pós-punk The Soft Boys, liderada por Robyn Hitchcock, depois de se formar na Universidade de Cambridge, e teve passagens curtas nos Thompson Twins e na banda de Thomas Dolby.

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João Mulato: Falecimento

De acordo com o portal G1, o cantor, compositor e violeiro Wilson Leôncio de Melo, que ficou nacionalmente conhecido como João Mulato, morreu em 20.04.2020, de câncer generalizado:

De acordo com a família do cantor, ele fazia tratamento contra um câncer há um ano e morreu no Hospital Estadual.

João Mulato

João Mulato nasceu em Minas Gerais e morava há 12 anos em Bauru. Ele era bastante conhecido pelo sertanejo raiz e sucessos com a dupla Douradinho, com quem lançou o último trabalho em 2012.

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No site Fama ao Minuto:

João era metódico e perfeccionista. Não admitia erros. A busca pela perfeição o levou a serconsiderado o mestre da viola.A carreira teve início em 1970. O primeiro parceiro foi Domingos Miguel dos Santos, o Bambico, mas também tocou ao lado de outros nomes como Tião Carreiro e a dupla Tonico & Tinoco.

Amigo há 40 anos, o apresentador de TV Oneir Aparecido Caçador, 70, conta que João chegou a gravar a mesma entrevista cinco vezes. “E por ser tão perfeccionista teve vários parceiros ao longo da carreira.”Mesmo com pouco estudo, foi um gênio. Escreveu a maior parte das canções que interpretou.”Diferente de muitas duplas que vemos por aí, João era a segunda voz marcante, com qualidade e musicalidade, e tocava viola com a mão esquerda.

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[Online] Festival Demarcação Já Remix – 19.04.2020

Participações (em lives) de Gilberto Gil, Sonia Guajajara, Tropkillaz, Chico César, Zélia Duncan, Letícia Sabatella, Djuena Tikuna, Felipe Cordeiro, Telefunksoul, Tetê Espíndola, Felipe Milanez, entre outros.

Curadoria de DJ Mam (direção geral) e Rennó.

Um desdobramento de “Demarcação Já” (a canção de Chico César e Rennó lançada em 2017) reunindo neste domingo expoentes da música brasileira e da cena eletrônica em festival de 12h no Instagram (a partir das 10h).
Nas artes visuais, participações de Ernesto Neto, Bené Fonteles, Oskar Metsavaht, Ibã Huni Kuin, Xadalu, André Vallias, Kadu Xukuru e Denilson Baniwa; mediação de Batman Zavarese.

[Online] One World Together At Home – 18.04.2020

Aqui o link para o ao vivo, a partir de 15h de 18.04.2020:

Christophe (1945-2020)

De acordo com o portal G1, o cantor francês Christophe, de 74 anos, conhecido por diversos sucessos como “Aline” e “Les Mots Bleus”, morreu de uma doença pulmonar, segundo informou sua mulher, Véronique Bevilacqua, na noite de 16.04.2020:

Daniel Bevilacqua (seu verdadeiro nome), deu entrada em um hospital de Paris no dia 26 de março com enfisema, sendo transferido posteriormente para Brest (oeste).

Christophe

Família não citou a Covid-19 e se limitou a dizer que a morte foi “consequência de um enfisema” pulmonar.

“Christophe se foi. Apesar da entrega incansável das equipes médicas, suas forças o abandonaram”, escreveram Véronique e sua filha Lucie em nota enviada à AFP.

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Lee Konitz (1927-2020)

Lee Konitz

De acordo com o Globo Online, Lee Konitz, mestre da improvisação moderna do jazz, morreu em 15.04.2020 em Nova York. Ele tinha 92 anos e era considerado o mais influente solista de saxofone alto depois de Charlie Parker:

Seu filho, Josh Konitz, disse que a causa foi uma pneumonia relacionada à Covid-19.

Lee Konitz é um dos poucos que se revelaram no período efervescente do bebop sem ser tão influenciado por Charlie Parker. Discípulo do pianista Lennie Tristano, ele seguiu as linhas do mestre, expandindo os horizontes harmônicos do gênero. Konitz, que começou na Orquestra de Claude Tornhill, em 1947, participou das célebres sessões “The birth of the cool”, lideradas por Miles Davis, e tocou com Stan Kenton. Mais tarde, liderou seus conjuntos, entre os quais um noneto que passou à história do jazz pela ousadia dos seus arranjos arrojados.

Ao longo da carreira, o músico participou de mais de 150 discos.

– Sinto-me contente mesmo em tocar jazz sem qualquer esquema prévio – disse ele ao GLOBO em 1997, quando se apresentou no Free Jazz Festival (ele voltaria a tocar no país um par de vezes no século XXI).

A notícia foi encontrada clicando aqui.

No site Radio Latina:

Mestre na improvisação, Lee Konitz é descrito pelos media como um dos responsáveis pelo “cool jazz”, sonoridade que tocou aquele género musical a partir das décadas de 1950 e 1960.

Tocou com Charles Mingus, Ornette Coleman, Dizzie Gillespie, Charlie Haden ou Brad Mehldau e era conhecido por se entrosar sobretudo com músicos de gerações mais novas.

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Rubinho Barsotti (1932-2020)

Rubinho Barsotti

De acordo com o Globo Online, morreu na madrugada de 15.04.2020, aos 87 anos, Rubinho Barsotti, fundador do Zimbo Trio e um dos maiores bateristas do Brasil:

Com o Zimbo, ele atuou ao lado de cantoras como Elis Regina e Elizeth Cardoso, e, ao longo da carreira, tocou com mestres do jazz como o pianista Oscar Peterson e Tommy Flanagan, o guitarrista Joe Pass, e os saxofonistas Stan Getz e Gato Barbieri e o trumpetista Kenny Dorham.

Rubinho sucumbiu a complicações de uma operação de fêmur, fraturado na semana passada ao cair na casa de repouso em que morava. Seu corpo foi enterrado na manhã de quarta, no cemitério do Araçá, em São Paulo. Em publicação do Facebook, o pianista e fundador do Zimbo Trio, Amilton Godoy, esrceveu: “Foram 49 anos de trabalho com o Zimbo Trio, onde juntos fundamos o Clam – Escola de música e ainda gravamos 51 discos juntos! São muitas história e conquistas que dividimos juntos. Para mim, Rubinho sempre foi o melhor baterista de sua geração. Descanse em paz meu amigo!”

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No Dicionário Cravo Albin:

Iniciou sua carreira artística participando de canjas com outros bateristas. Trabalhou com o pianista e acordeonista belga Rudy Wharton, atuando em rádio, televisão, concertos e excursões por várias capitais brasileiras.

Apresentou-se em bailes com os conjuntos de Robledo (pianista argentino), Walter Wanderley, Moacyr Peixoto, Pedrinho Mattar e Pocito Perez, além da orquestra do maestro Enrico Simonetti.

Participou de todos os Festivais de Jazz, em São Paulo, juntamente com Wilson Curia, Heraldo do Monte e Luiz Chaves, e no Rio de Janeiro, com Izzio Gross, Moacyr Peixoto e Dick Farney, tendo sido contemplado com o prêmio de Melhor Baterista no programa “Em tempo de jazz”.

Em homenagem a George Gershwin, participou de gravações com Dick Farney para o Jazz After Midnight e do primeiro Concerto de Jazz de São Paulo com o grupo de Moacyr Peixoto.

Gravou o disco “Brazilian Jazz Quartet”, ao lado de Moacyr Peixoto (piano), Casé (saxofone) e Luiz Chaves (contrabaixo).

Leia mais aqui:
http://dicionariompb.com.br/rubinho-barsotti/dados-artisticos

Moraes Moreira (1947-2020)

Moraes Moreira

De acordo com o portal G1, o cantor e compositor Moraes Moreira, grande nome da música brasileira, morreu na madrugada de 13.04.2020 aos 72 anos no Rio de Janeiro. A causa da morte, segundo a família, foi um infarto:

O corpo de Moraes Moreira foi encontrado nesta manhã no apartamento em que ele morava. O artista vivia sozinho, segundo o irmão.

Moraes Moreira começou tocando sanfona de doze baixos em festas de São João e outros eventos de Ituaçu. Na adolescência aprendeu a tocar violão, enquanto fazia curso de ciências em Caculé, na região sudoeste da Bahia.

Mudou-se para Salvador, em seguida, onde conheceu Tom Zé, e também entrou em contato com o rock n’ roll. Mais tarde, ao conhecer Baby Consuelo, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor e Luiz Galvão, formou o conjunto Novos Baianos, onde ficou de 1969 até 1975.

Em 1975, saiu em carreira solo. No total, ele já lançou mais de 60 discos entre a carreira solo, Novos Baianos, Trio Elétrico Dodô e Osmar, além da parceria com o guitarrista Pepeu Gomes.

A notícia foi encontrada aqui.

O também cantor e compositor Paulinho Boca de Cantor confirmou a informação. Muito emocionado, Paulinho mal conseguia falar e contou que ele faleceu durante o sono. Também não há informação sobre quando e onde será o sepultamento.

No site Metro1:

Um dos mais importantes artistas da música brasileira, membro dos lendários Novos Baianos, o autor de “Sintonia” e “Pombo Correio” morreu dormindo em sua casa na Gávea. Moraes Moreira nasceu em Ituaçu, em 8 de julho de 1947, e deixa uma história de muitos sucessos e atuação fundamental também no Carnaval de Salvador, onde é considerado o primeiro cantor de trio-elétrico.

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