De acordo com o Globo Online, morreu em 30.04.2020, aos 79 anos de idade, em Paris, o nigeriano Tony Allen, um dos bateristas mais influentes da África:
“Sem Tony Allen, não haveria o afrobeat”, disse certa vez o saxofonista Fela Kuti, criador e grande propagador desses estilo musical sincopado e elétrico, que ganhou o mundo nos anos 1970 e influenciou muitos artistas jovens a partir dos anos 2000 — da estrela pop Rihanna ao grupo brasileiro Bixiga 70. A morte foi anunciada em rede social por Sandra Iszadore, cantora e ativista americana, e ex-mulher de Fela. A causa do óbito não foi divulgada.
Músico autodidata, Tony Allen começou a tocar bateria aos 18 anos, enquanto trabalhava em uma emissora de rádio nigeriana. Ele foi influenciado pela música que seu pai ouvia, o jùjú (estilo popular iorubá da década de 1940), mas também pelo jazz americano. O baterista trabalhou duro para desenvolver uma estilo próprio, estudando febrilmente LPs dos jazistas Max Roach e Art Blakey, mas também o revolucionário baterista ganês Guy Warren, que misturava música africana com be-bop.
Leia mais clicando aqui.