Caso Amanda Bueno: Assassino condenado

Amanda Bueno

Amanda Bueno

De acordo com o site do jornal O Dia, foi condenado a 40 anos, 10 meses e 20 dias de de prisão e 32 dias-multa, Milton Severiano Vieira, o Miltinho da Van, pelo assassinato da sua noiva, Cícera Alves de Sena, dançarina de funk conhecida como Amanda Bueno. A ex-dançarina da Jaula das Gostozudas foi assassinada brutalmente por Milton:

Réu confesso, o assassino respondia pelos crimes de homicídio duplamente qualificado (feminicídio e asfixia), além de de roubo majorado e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. A decisão é do Conselho de Sentença do Tribunal do Júri da Comarca de Nova Iguaçu-Mesquita.

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Barra Music: Fechamento temporário por falta de alvará

De acordo com o portal G1, a casa de shows Barra Music, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, foi interditada pela Secretaria Municipal de Ordem Pública. Segundo a nota publicada em 04.07.2016, o estabelecimento teve seu alvará suspenso por falta de certidão de habite-se. A determinação da interdição veio do Ministério Público:

A certidão atesta que o imóvel foi construído seguindo as exigências estabelecidas pela prefeitura para a aprovação de projetos. Caso a certidão esteja faltando, o imóvel perde valor na hora da venda.

O local, que já teve shows de MC Anitta, Naldo, Planet Hemp, Wesley Safadão, entre outros, é um dos preferidos dos jogadores de futebol. Entre os flagrados frequentemente no local, estão Ronaldinho Gaúcho, Adriano Imperador e Romário.

Em 2013, a casa chegou a ser fechada pelos impactos no trânsito. No dia do show de Wesley Safadão, em março de 2016, um esquema especial de trânsito foi montado devido aos diversos shows ao mesmo tempo no bairro, e alguns fãs demoraram mais de cinco horas no trânsito para chegar ao evento.

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Kiko Loureiro, o novo guitarrista do Megadeth

De acordo com o Globo Online, Kiko Loureiro, do Angra, é o mais novo integrante do Megadeth:

Depois de muita especulação, o site do Megadeth confirmou, nesta quinta-feira, que o guitarrista Kiko Loureiro, do Angra, é o mais novo integrante do quarteto liderado por Dave Mustaine.

Kiko Loureiro

Kiko Loureiro

“Conheci Kiko há cerca de oito anos, quando estivemos juntos em uma sessão de fotos para a capa da revista ‘Burrn!'”, escreveu Mustaine no site oficial da banda. “Não tinha ideia de quem ele era, apenas sabia que era tremendamente talentoso e que a equipe da ‘Burrn!’ o tinha em alta conta. Desde então descobri o guitarrista virtuoso que ele é, e sou muito incentivado por seu talento e sua profundidade. Poucos músicos que passaram pelo Megadeth têm o mesmo feeling e talento de Kiko. Como diz Frank Sinatra, ‘o melhor ainda está por vir!'”

Nascido no Rio de Janeiro em 16 de junho de 1972, Pedro Henrique Loureiro entrou no Angra pouco depois da fundação da banda, em 1992, a tempo de gravar o primeiro disco, “Angel’s cry”. Ao longo dos anos, ele e o guitarrista Rafael Bittencourt são os únicos membros estáveis na banda, que atualmente tem o cantor italiano Fabio Lione, o baixista Felipe Andreoli e o baterista Bruno Valverde. Kiko ainda não se pronunciou sobre a entrada no Megadeth, mas é possível que ele fique nas duas bandas.

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O assalto à casa de Márcio, do Trio Los Angeles

De acordo com o portal G1, çadrões invadiram a casa de Marcio, líder do Trio Los Angeles, banda de sucesso nos anos 1980, na noite de terça-feira [15.04.2014], em Carapicuíba, na Grande de São Paulo, e mantiveram seis pessoas reféns:

Escondida em um dos quartos, a irmã do cantor, Ana Maria Mendes, chamou a Polícia Militar, como informou o Bom Dia São Paulo nesta quarta-feira (16). Quando a polícia chegou, houve troca de tiros e três ladrões morreram.

Os cinco criminosos invadiram a casa do vocalista Márcio Mendes, localizada em um condomínio fechado, por volta das 19h30. Dois homens que consertavam o portão da residência foram os primeiros a ser rendidos. “Nós nem vimos o carro parar, nada. Quando fui sair, já entrou um rapaz com revólver na mão dizendo que era um assalto”, afirmou um serralheiro.

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Os assaltantes amarraram seis pessoas, entre integrantes da família e funcionários, durante meia hora e reviraram a casa atrás de dinheiro e joias.

“Eu apanhei, levei soco na cara, fui amordaçado, amarraram minhas pernas. [Disseram:] Se você não cooperar, a gente vai te apagar”, contou o cantor.

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Fechamento do Barra Music: Muito além do trânsito caótico

barra music foto

O Barra Music vai ser fechado. E não é somente porque a Prefeitura do Rio de Janeiro é incapaz de conseguir melhorar o fluxo do trânsito na Barra da Tijuca. A casa de shows recentemente escolhida para receber os funcionários públicos municipais numa grande boca livre, possui uma dívida de R$ 346 mil de ISS, o Imposto Sobre Serviços, e teve seu alvará cassado: será que a Prefeitura só descobriu isso agora ? Além disso, segundo o Globo Online, o Barra Music não emite nota fiscal na bilheteria:

Desde que começou a funcionar na Avenida Ayrton Senna 5.850, em novembro de 2011, até maio deste ano, o estabelecimento gastou apenas R$ 15 com o tributo municipal, enquanto, no mesmo período, foram emitidas notas de prestação de serviço no valor total de pouco menos de R$ 7 milhões.

Depois de procurada para comentar a questão da dívida, a prefeitura, por meio da Secretaria Especial de Ordem Pública (Seop), comunicou na noite de quarta-feira que o alvará de funcionamento do Barra Music estará suspenso a partir desta quinta-feira. Mas a razão informada não é a dívida. São os recorrentes transtornos no trânsito provocados por eventos no estabelecimento, incluindo a festa da própria prefeitura. Segundo a Seop, a casa só será reaberta depois que os problemas viários forem equacionados.

Leia mais na matéria do Globo Online, clicando aqui.

Update 21.06.2013 – Outra matéria, também do Globo Online:

As adequações viárias exigidas pela prefeitura para permitir a reabertura da casa de shows Barra Music, cujo alvará foi suspenso na quinta-feira devido aos transtornos no trânsito da região, terão que esperar um acordo. Enquanto a Secretaria especial de Ordem Pública afirma que as intervenções devem ser arcadas integralmente pelo estabelecimento, já que ele está causando problemas à cidade, o ex-jogador Edmundo, um dos sócios do Barra Music, diz que todas as exigências serão atendidas, mas argumenta que a empresa não pode investir recursos numa via pública, no caso, a Avenida Ayrton Senna.

(…) O secretário municipal da Casa Civil, Pedro Paulo Teixeira, por sua vez, ainda não havia ontem confirmado a dívida de ISS da casa. Anteontem, ele dissera que checaria a informação e, caso o débito de fato existisse, deixaria de pagar os R$ 50 mil cobrados pelo Barra Music para receber a comemoração.

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Update 19.07.2013 – Quase um mês depois…

A reabertura do Barra Music

STF decide: Músico não precisa de registro para exercer a profissão

De acordo com a Folha Online, por unanimidade, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta segunda-feira [01.08.2011] que o músico não precisa ter registro em entidade de classe para exercer sua profissão:

Os ministros julgaram o caso de um músico de Santa Catarina que foi à Justiça ao alegar que, em seu Estado, ele só poderia atuar profissionalmente se fosse vinculado à Ordem de Músicos do Brasil.

Em diversos locais do Brasil, músicos são obrigados a apresentar documento de músico profissional — a “carteirinha de músico” — para poder se apresentar.

A decisão vale apenas para o caso específico, mas ficou decidido que os ministros poderão decidir sozinhos pedidos semelhantes que chegarem ao tribunal. Ou seja, se o registro continuar a ser cobrado, será revertido quando chegar no tribunal.

Para a ministra Ellen Gracie, relatora da ação, o registro em entidades só pode ser exigido quando o exercício da profissão sem controle representa um “risco social”, “como no caso de médicos, engenheiros ou advogados”, afirmou.

O colega Carlos Ayres Britto disse que não seria possível exigir esse registro pois a música é uma arte.

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O fim da Modern Sound

Do blog de Ancelmo Gois no site do jornal O Globo:

Templo da música carioca, a tradicional Modern Sound vai fechar as portas no dia 30 de janeiro.

A casa, que fez história na música nacional, abriu as portas há 44 anos, em Copacabana, no Rio, e resistiu a várias fases da indústria fonográfica.

A nota foi encontrada aqui.

Um Vivaldi inédito

De acordo com a Folha Online, um concerto para flauta do compositor italiano Antonio Vivaldi (1678-1741), autor das “Quatro Estações”, foi descoberto em meio aos documentos de um Lord escocês, anunciou nesta quinta-feira [07.10.2010] o Arquivo Nacional da Escócia:

A existência da obra, intitulada “Il Gran Mogol”, só era conhecida pela menção feita em um catálogo de venda de uma livraria holandesa do século 17.

O concerto faz parte de uma série de quatro peças, e as outras três ainda não foram encontradas, explicou Andrew Woolley, pesquisador da Universidade de Southampton (sul da Inglaterra).

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Canecão: Reaberto e funcionando pelo menos até julho de 2010

De acordo com o Globo Online, o Canecão foi reaberto por volta das 17h30m desta segunda-feira, 17.05.2010, com a presença de dezenas de funcionários, que aguardavam o oficial de Justiça na porta da casa desde o início da tarde:

A programação está mantida até julho, mas o estabelecimento ainda decidirá o que vai fazer em relação aos três shows que foram cancelados na semana passada, período em que esteve fechado. A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) informou que vai recorrer da decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) que, na sexta-feira, concedeu liminar determinando a reabertura da casa.

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Canecão: Liminar e possível reabertura em 17.05.2010

De acordo com o Globo Online, o desembargador Luiz Paulo da Silva Araújo Filho, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região concedeu, na tarde desta sexta-feira, 14.05.2010, liminar que permite a reabertura do Canecão:

A casa, no entanto, só deverá abrir para o público na segunda-feira, quando será comunicada da decisão pelo oficial de Justiça. A tradicional casa de espetáculos de Botafogo foi interditada, na segunda-feira , em cumprimento à decisão judicial que determinava a reintegração da posse do terreno à UFRJ, num processo que se arrastava desde 1971. O reitor Aloísio Teixeira planeja transformar o Canecão num centro cultural. Segundo o RJ-TV, a universidade ainda não foi comunicada oficialmente da decisão do TRF, mas já avisou que pretende recorrer.

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Abbey Road, agora um patrimônio histórico britânico

Segundo a Reuters, em Londres, em nota publicada na Folha Online, o estúdio de gravação Abbey Road, celebrizado pelos Beatles, foi classificado pelo governo britânico hoje como sítio histórico, visando proteger o santuário da música pop contra quaisquer planos de modificações radicais no imóvel:

A notícia divulgada na semana passada de que a gravadora EMI, proprietária do estúdio, estaria se preparando para vendê-lo, atraiu interesse mundial e suscitou receios de que o local pudesse ser convertido em imóvel residencial.

Seguindo o parecer do organismo de preservação nacional English Heritage, a ministra britânica da Cultura, Margaret Hodge, situou o estúdio na segunda mais alta categoria de locais a serem preservados, classificando-o como edifício tombado grau 2.

Em comunicado à imprensa, a ministra disse que a classificação foi dada “com base no mérito histórico do estúdio” e devido a sua “enorme importância cultural”.

O novo status significa que, embora possam ser feitas modificações no interior do imóvel, quaisquer reformas propostas terão que respeitar o caráter e a preservação dele.

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Retrô 2009: Zélia e Denilson por Mauro Ferreira

Capa do novo CD de Zélia Duncan

Capa do novo CD de Zélia Duncan

Do blog de Mauro Ferreira:

PELO SABOR DO GESTO – Zélia Duncan

Após assumir o posto de vocalista do grupo Mutantes e fazer show com Simone que rendeu turnê, entre 2006 e 2008, Zélia Duncan retomou sua carreira solo com disco saboroso, um dos melhores do ano. Lançado em junho, Pelo Sabor do Gesto primou pela leveza e pelo frescor. Dois produtores – Beto Villares e John Ulhoa – costuraram com unidade um repertório irretocável. No tempo da delicadeza pop, a cantora (vista acima em foto de Emmanuelle Barnard) irmanou inéditas e regravações nada óbvias num álbum que reeditou o padrão refinado de seus dois anteriores trabalhos individuais, Eu me Transformo em Outras (2004) e Pré-Pós-Tudo-Bossa-Band (2005). Belo disco que merecia mais sucesso.

DO MUNDO – Denilson Santos

“O mundo não foi feito com fronteira / Não tem fronteira, não”, ressalta Denilson Santos em Do Mundo, faixa-título de seu primeiro CD, gravado em novembro de 2007 e lançado neste ano de 2009 pela Mills Records. Da lavra de Luhli com Alexandre Lemos, Do Mundo traduz de certa forma a liberdade estilística que conduziu o cantor e compositor carioca na seleção de repertório que equilibra músicas de Gonzaguinha (Caminhos do Coração) e Kassin (Tranquilo) entre temas autorais como É Preciso Cantar. Parceiro de Luhli em Bate na Madeira e Pelo Ar, músicas incluídas neste disco arranjado pelo violonista Willians Pereira, Denilson também transita por repertório obscuro de Milton Nascimento em Teia de Renda (parceria de Bituca com pianista Túlio Mourão) e em Guardanapos de Papel, parceria de Leo Masliah e Carlos Sandroni (regravada por Milton depois de ter sido lançada por Clara Sandroni). Integram também o CD Minha Missão (o samba de João Nogueira e Paulo César Pinheiro cuja letra soa como carta de princípios para cantores) e um lado B da obra de Francis Hime com Chico Buarque (Valsa Rancho). Sem fronteiras estéticas, embora mais devotado à MPB, Do Mundo se revela um disco sensível pelas intenções e tensões contidas nos arranjos e no canto grave de Denilson Santos. Mundo interessante.

Theatro Municipal do RJ: Atraso

Theatro Municipal será reaberto no fim de… abril. É o que avisa o Globo Online:

A presidente da Fundação Theatro Municipal do Rio, Carla Camurati, e a secretária estadual de Cultura, Adriana Rattes, anunciaram esta segunda-feira a data oficial para a reinauguração do Teatro Municipal: 27 de abril de 2010, 26 meses após o início das obras e 18 meses após seu fechamento. Inicialmente, a reabertura foi marcada para o dia 14 de julho deste ano, data em que o teatro comemorou seu centenário.

Depois foi adiada para novembro e para dezembro. Adriana Rattes justificou os atrasos dizendo que foram descobertas, durante a reforma, novas coisas a serem feitas e concluiu:

– O prazo ter sido excedido não tem a menor importância, pois daqui a dez anos, ninguém vai se preocupar com isso.

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Classe artística: Menos imposto de renda

De acordo com o site do Senado Federal, foi aprovado projeto que reduz alíquota de imposto de renda cobrado da classe artística:

Com 51 votos favoráveis, o Plenário acaba de aprovar o chamado “Simples da Cultura”. O projeto de lei complementar, originário da Câmara, do deputado Mendes Thame (PSDB-SP), baixa as alíquotas de imposto cobradas dos produtores e intérpretes musicais, de artes cênicas, visuais, cinematográficas, audiovisuais e literárias, de 18% para até 6%. Com a medida, o setor cultural será incluído no chamado sistema Simples Nacional de tributação.

A matéria obteve relatório favorável da senadora Ideli Salvatti (PT-SC) e já conta, segundo informou o líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR) com o apoio do Executivo. Jucá explicou que a iniciativa, por ser de ordem tributária, precisa tornar-se lei ainda neste ano para poder ter efeito já em 2010. Por isso, disse Jucá, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve sancionar a matéria ainda neste ano.

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Tramitação da nova Lei Rouanet

Matéria de Ana Paula Sousa para a Folha de São Paulo fala sobre a nova Lei Rouanet:

O setor cultural já estava descrente, e o ministro Juca Ferreira evitava falar sobre o assunto publicamente. Mas, finalmente, o projeto de lei que muda a Lei Rouanet, responsável por movimentar cerca de R$ 1 bilhão por ano, será protocolado no Congresso Nacional.

No final da manhã de ontem, o Ministério da Cultura (MinC) recebeu o sinal verde há muito esperado e, às pressas, começou a organizar a cerimônia de entrega do projeto ao Congresso. “Cumpri minha palavra”, disse, com certo alívio, Ferreira. “Fechamos um ciclo do movimento cultural brasileiro.”

Também ontem, estavam na boca do Congresso as discussões sobre o vale-cultura e o Simples, que desonera micro e pequenas empresas culturais. O MinC tinha a expectativa de que ambos fossem aprovados entre ontem e hoje e seguissem para sanção presidencial.

Segundo o secretário-executivo do MinC, Alfredo Manevy, o projeto da Rouanet chega ao Congresso com pedido de tramitação urgente/urgentíssima, que asseguraria a aprovação em 90 dias. Questionado sobre o envio às vésperas do Natal e sobre a discussão em ano eleitoral, Ferreira argumentou: “Foi o tempo necessário. E o Brasil precisa pôr fim ao paradigma de que em ano eleitoral não se trabalha”.

Prometida desde o primeiro mandato do governo Lula, a mudança, que deixa apreensivos produtores e artistas, passou por uma consulta pública e, depois, ficou seis meses em fervura no governo. “A área econômica tem dificuldade de compreender as singularidades da cultura”, diz Ferreira. “Precisamos nos adequar às metas do governo, mas eu não estava disposto a mudar radicalmente o projeto.” O ministro refere-se, sobretudo, ao incremento do fundo público.

A partir de 2010, devem ser disponibilizados, num fundo gerido pelo MinC, R$ 800 milhões. “O fortalecimento e a desburocratização do fundo é a grande novidade, porque põe fim à busca do patrocínio”, diz Manevy. O dinheiro, quase todo do Orçamento, será distribuído por meio de bolsas e prêmios. “Vamos construir uma rede de pareceristas, formada por especialistas de cada área, que escolherá os projetos.”

A migração de dinheiro para um fundo divide o setor cultural. Alguns defendem que só assim se abre espaço para manifestações menos moldadas ao mercado, que tendem a encontrar as portas fechadas nas salas dos grandes patrocinadores, interessados em expor suas marcas. Para outros, a centralização de poder nos corredores do ministério pode dar origem a favorecimentos indesejados.

Outra mudança que deve causar ruído diz respeito à exigência de contrapartida empresarial. A proposta prevê que, para usar benefício fiscal, as empresas devam colocar ao menos 20% de recursos próprios num projeto. O texto estabelece três diferentes tetos de renúncia: 40%, 60% e 80%.

“Num primeiro momento, as empresas não eram favoráveis a essa ideia”, diz Manevy. “Mas o próprio debate público as levou a isso. Tanto empresas estatais quanto privadas assumiram esse compromisso, então partimos do pressuposto de que manterão investimentos.”

Muitos produtores temem, porém, que a medida acabe por afastar os empresários e dificulte ainda mais a captação. Cabe lembrar que apenas cerca de 20% dos projetos aprovados pelo MinC conseguem, de fato, patrocínio.

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