Fonte: portal G1.
Arquivo diário: maio 21, 2017
Trem Vocal – 25.05.2017
Arthur Verocai, Criolo e Mano Brown – 30.05.1017
Carioca da Gema – 22 a 28.05.2017
Livia Nestrovski e Fred Ferreira – 25.05.2017
MPB, A Era dos Festivais – 24.05.2017
Imperator – 24.05 a 21.06.2017
Golden Boys, Evinha e Trio Esperança no Imperator – 24.05.2017
GRÁTIS – Projeto Villa Lobos – 27.05.2017
GRÁTIS – Encontro de Corais Ibeu Tijuca – 22.05.2017
Juli Mariano no Solar de Botafogo – 30.05.2017
Márcio Proença (1943-2017)
De acordo com a coluna do critico Mauro Ferreira, o compositor fluminense Marcio Proença, parceiro de nomes como Aldir Blanc e Paulo César Pinheiro, faleceu em 21.05.2017:
Márcio Proença (14 de novembro de 1943 – 21 de maio de 2017) saiu de cena na primeira hora da madrugada de hoje em Nitéroi (RJ), cidade onde nasceu há 73 anos e da qual nunca quis se afastar. Vítima de complicações decorrentes de leucemia, Proença deixa obra autoral reverenciada no meio artístico. Mesmo sem ter emplacado sucessos populares, o compositor foi gravado e respeitado por quem entende de música, casos de cantoras exigentes ao selecionar repertório, como Beth Carvalho, Leny Andrade e Nana Caymmi.
Foi na voz de Beth, a propósito, que o samba Cabrocha da mangueira, parceria de Proença com Paulo César Pinheiro, chegou ao disco em 1991, no álbum Intérprete, sendo regravado três anos depois por Leny, outra cantora bamba. A mesma Beth Carvalho lançara em 1989 a canção romântica Ziguezagueou, composta por Proença com os parceiros Cláudio Cartier e Marco Aurélio.
Outra voz-grife da música brasileira, Nana Caymmi gravou com Proença em 1984 a composição Águas partidas (Márcio Proença, Marco Aurélio e Paulo Emílio), em registro feito para Eterno diálogo, álbum do compositor que também foi cantor e deixou discos como Márcio Proença (1981), Facho de luz (2004) e Retrato cantado (2014). E por falar em Nana, ela gravaria Outra tarde e Marca da paixão, parcerias de Proença com Marco Aurélio, nos álbuns Alma serena (1996) e Desejo (2001), respectivamente.
A trajetória musical de Márcio Proença começou na década de 1960, quando, ainda estudante, conheceu Gonzaguinha (1945 – 1991) e Paulo Emílio, compositores com os quais iria formar o Movimento Artístico Universitário (MAU) no desabrochar da década de 1970. Ainda nos anos 1970, Proença entrou para o coro da banda do cantor Roberto Carlos, a convite do maestro Eduardo Lages, com quem atuara no Quarteto Forma, grupo vocal dos anos 1960.
Leia mais clicando aqui.